domingo, 13 de abril de 2014

Um passeio no centro histórico de Lima

Um domingo animado no centro da cidade, com poucos turistas à vista. Começamos a volte pela Plaza San Martin, logo de manhã animada por uma banda de música. Mais ou menos quadrada, edifícios aristocráticos do principio do séc 20. Vai-se pela rua de peões, admirando o que resta das construções coloniais. Em muitos dos edificios, a entrada  liga a um pátio  interior com arcada e alpendre, e as fachadas mostram varandas fechadas, por vezes com grande trabalho em madeira. Mas estes edifícios coexistem com casas banais de má qualidade e feias, numa mistura desregrada. Salva-se o espirito animado de bulevar que pertence à cidade. 

No caminho, a igreja del Carmen mostra a sua fachada de granito muito trabalhado ao estilo ornamentado que foi comum no império espanhol.
Desemboca-se na Plaza de Armas, implantada por Pizarro e símbolo do conquistador. Deste tempo só resta a fonte de bronze no meio, pois os edifícios foram reconstruídos após terramotos e destruição. Mas a monumentalidade mantém-se, a catedral a dominar um dos lados a continua-se no edifício episcopal com umas varandas de madeira ricamente trabalhadas, o palácio do governo do outro lado, oposto um edifício amarelo com uma sucessão de varandas  fechadas quase pretas.

A curta distancia, a  basílica de San Francisco  mostrou um interior inesperado de decoração de tectos e colunas mouriscas e, entre as muitas virgens e santos, uma Nossa Senhora se Fátima com os três pastorinhas ajoelhados.
E por uma malha de ruas perpendiculares, chego-se ao Barrio Chino, com pórtico e restaurantes, também testemunho da emigração chinesa para estas paragens. E o facto interessante de que a primeira leva de chineses para o Peru veio de Macau, pelo que ainda há alguns falantes de português na comunidade.






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