segunda-feira, 14 de abril de 2014

Cusco, o umbigo do mundo

De Lima, a capital de Pizarro do império colonial, à beira do Pacifico, voa-se numa hora para a capital inca, Cusco, a tradução castelhana do Qosqo em língua quechua, e que significa o umbigo do mundo. Sai-se do avião a uma altitude de 3300 m, com a cabeça meia zonza. O mal de altura, resultado do ar rarefeito e oxigenação deficiente, pode dar dor de cabeça, vómitos, opressão, falta de ar, ansiedade. E parece que não há regra, uns têm, outros não. Na nossa pequena amostragem, a incidência foi de 50%. A aclimatação faz-se num ou dois dias, o que não impede que se fique ofegante com qualquer esforço, sempre.

Os espanhóis fizeram em Cusco  o que era a sua prática de conquistadores. Destruir a cidade e refaze-la ao seu estilo, o agora chamado colonial. A Plaza de Armas, com a sua catedral, os edifícios em redor com arcadas e alpendres. Um tecido urbano reticulado, praças que se sucedem, muitas igrejas e conventos, varandas fechadas.

Mas não destruíram as fundações e paredes de pedra das construções inca. Utilizaram-nas, o que dá a Cusco um ar especial de mescla de mundos.
Mas as pedras e muros incas merecem uma entrada separada!




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