terça-feira, 1 de abril de 2014

A gente de cá

Passear nas ruasid das cidades dá uma boa panorâmica das gentes, do espirito e do ambiente. Assim foi no domingo à tarde, bem na zona do centro de Lima, principalmente entre a Plaza San Martin e a Plaza de Armas e depois até ao Parque da Muralha. Muita animação, famílias, grupos e amigos,  lojas abertas, vendedores de rua de doces, gelados, ovos de pomba, balões coloridos.  Os cambistas de rua estão perfeitamente identificados com um colete amarelo e oferecem um cambio melhor que o banco, foi aí que troquei euros por soles. 

E muitas crianças  e jovens, mostrando outra realidade demográfica. 

E também a realidade étnica é diferente. As pessoas são em geral pequenas, com pele castanha, cabelo muito preto e feições de ascendência indígena, os índios do Novo Mundo. São muitas as etnias no Peru e estima-se que correspondam a cerce de um terço da população. Alguns são poucos e bem localizados geograficamente, como os Uros do lago Titicca com 2000 pessoas, mas os Quechua são mais de 3 milhões e estendem-se para a Bolívia e o Equador, com a língua quechua a ter mais de 8 milhões de falantes.
E há algumas imagens que se comprovam, o chapéu, o colete, as tranças.




1 comentário:

  1. Pois nestas terras também serranas, embora da Estrela, é com gosto, alguma nostalgia e até uma pitada de inveja... que se leêm as descrições e se apreciam os penteados entrançados das Quechua. Gostei particularmente de cambistas da candonga se apresentarem com "farda".
    Por aqui ainda chove, está fresco e ainda apetecem os serões a olhar o lume.
    Cá ficamos à espera dos próximos episódios e das emoções das alturas do Machupichu.
    Qt. São José, 4-4-2014
    Margarida

    ResponderEliminar