sábado, 16 de abril de 2011

O passeio da tarde em Blatna

A menina vai pela mão. Passa pela ponte sobre o fosso, olha brevemente para a torre branca quadrada que se levanta bem alta, com um reticulado de traves negras na parte superior, passa as portas sob o pequeno túnel e entra no pátio do castelo, que atravessa em pequenos passos sem olhar as construções brancas e amarelas, bem renovadas, nem a alta ala final, escalavrada.
Ela já só vê o campo atrás, com pequenos bosquetes de carvalhos e outras árvores despidas, o chão atapetado de folhas secas e de uma erva verde acastanhada. Ela tem um encontro. Sai pelo portão, atravessa uma pequena ponte sobre o fosso, e não precisa de andar muito mais.
Um grupo de gamos aproxima-se. Várias fêmeas mostram o grafismo sugestivo do rabo, enquadradas por dois machos, maiores, de hastes floreadas, a controlar.
A menina dá-lhes comida. Ali ficam, a mãe e a menina, rodeadas pelos bichos neste encontro repetido.
Depois regressam, pelo mesmo caminho. À saída, no fosso, ainda atira as últimas migalhas a uns patos que também se aproximam.
Depois sobem, passam a estátua da Madona, viram para a porta sob a torre no topo da praça, atravessam o terreno atrás da igreja e desaparecem por um dos lados.





21 de Março de 2011

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