sábado, 13 de novembro de 2010

Turquia, dia 2: Balões e chaminés de fadas

Era noite cerrada quando partimos a caminho da aventura de balão. Somos recebidos com um chá quente, reconfortante. Perto, três enormes balões, enormes vistos assim de perto e no chão, começam a inchar. Quando a madrugada clareia descobre-se que, a toda a volta, do meio das formações rochosas de formas extravagantes, aparecem cores garridas de dezenas de balões preparando-se para voar.


Em cada barquinha, uma enorme cesta de vime, embarcamos 25. Levanta-se voo suavemente, num silêncio só quebrado pelas exclamações dos viajantes e pelo “bufar” dos quatro queimadores que aquecem o ar que nos tira do chão.
Sobe-se a 1500 m de altitude, voa-se num vale entre as formações rochosas ravinadas, às vezes rasando as encostas, as copas das árvores e os “chapéus” das chaminés de fada.

Clareia mais e o piloto anuncia: “Sun rising”. Agora, com mais luz, vêem-se a toda a volta as dezenas de balões que todas as madrugadas, povoam os céus da Capadócia.

A experiência acaba com a aterragem, algures, num prado plano onde nos espera o jeep com um atrelado onde pousou a barquinha, operação final ajudada pelos viajantes aos pulinhos.

Depois, ao longo do dia, viram-se as chaminés de fada, as rochas com casas e capelas escavadas e os vales pintalgados dos damasqueiros de folha amarela de todos os ângulos e perspectivas, passeando à volta das colunas rochosas ou trepando as escadas e encostas empinadas. Mas nada é tão especial como a visão, lá do alto, à luz dum sol acabado de nascer.

Nevsevir, Capadócia, 12 de Novembro de 2010

1 comentário:

  1. Devem estar a divertir-se!
    Ontem o Zé tentou fazer um comentário, mas não conseguiu que ficasse gravado. Não sei que fez (depois duma garrafa de "Quinta da cassa RESERVA" que encontrou na Isaura...)
    bjs

    ResponderEliminar