quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Turquia, dia 1: de Antalya a Nevsevir, Capadócia

Saiu-se do hotel pela manhã. Ao longe a cordilheira do Taurus que limita a Norte a planície costeira de Antalya. Terra boa, sol mediterrânico e água dão três colheitas por ano. Muitas estufas e os campos de algodão onde mulheres trabalham, de lenço cobrindo-lhes a cabeça ou porque o sol é inclemente, ou por ditame da sua crença religiosa.

Ao lado da estrada, ainda na planície, a cidade de Manvagat. Ao longe, a Mesquita, e junto à estrada as construções modernas, de gosto aceitável e bom aspecto, todas equipadas com painéis solares e seus depósitos que criam uma “decoração” peculiar em todas as coberturas.


A subida da montanha começa entre barreiras de sedimentos enrugados e florestas de pinheiros salpicados de folhosas que dão À paisagem o colorido alaranjado do Outono. Os vales, organizados em terraços, tanto podiam ser aqui como nos contrafortes dos Himalaias. Mais alto as formações cársicas dominam, com rochas fracturadas e erodidas e a floresta é de cedros, ainda presentes no ponto mais alto do percurso, a 1825 m. Mais ao longe, os cumes, arredondados pela erosão e totalmente despidos de vegetação.
Formações com origem em vulcões há milénios extintos fazem a separação com a Capadócia.
Para além do Taurus, a planície de Konia, a perder de vista. Entrámos na Rota da Seda com visita ao Caravanserai Zazadin Hani. Local de abrigo e descanso dos mercadores de outros tempos, agora preservados para visita ou transformados em restaurantes ou mercados.
 
É noite e as primeiras impressões serão ao nascer do sol, de balão.
Nevsevir, Capadócia, 11 de Novembro de 2010

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