quinta-feira, 30 de abril de 2015

Bucareste: a chegada

Chega-se e a gare do aeroporto é novinha. Há avenidas largas e parques bem arranjados, com os castanheiros da Índia de folhagem verde brilhante ainda em flor. Passa-se pelo enorme edifício presidencial, e o motorista explica rapidamente e com ar de desagrado que é "sovietic architecture". O hotel é inenarrável. Chama-se Lafayette mas devia ser "Pompadour" pois a decoração a la française é de um pirismo atroz. Para trincar qualquer coisa, sugeriram o restaurante do outro lado da praça. A sala é um pouco soturna, com um certo cheiro a comida e a música ambiente dispensavel. Numa televisão passa um documentário sobre Bucareste entre os anos 60'e 80. Mas tem toques de requinte, como a mesa de honra, de toalha adamascada, em cima de um estrado com luzinhas coloridas a acender e apagar, candelabro e o enfeite especial, em cetim, das cadeiras...
Margarida
Bucareste, Abril de 2015

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