No caminho, a igreja del Carmen mostra a sua fachada de granito muito trabalhado ao estilo ornamentado que foi comum no império espanhol.
Desemboca-se na Plaza de Armas, implantada por Pizarro e símbolo do conquistador. Deste tempo só resta a fonte de bronze no meio, pois os edifícios foram reconstruídos após terramotos e destruição. Mas a monumentalidade mantém-se, a catedral a dominar um dos lados a continua-se no edifício episcopal com umas varandas de madeira ricamente trabalhadas, o palácio do governo do outro lado, oposto um edifício amarelo com uma sucessão de varandas fechadas quase pretas.
A curta distancia, a basílica de San Francisco mostrou um interior inesperado de decoração de tectos e colunas mouriscas e, entre as muitas virgens e santos, uma Nossa Senhora se Fátima com os três pastorinhas ajoelhados.
E por uma malha de ruas perpendiculares, chego-se ao Barrio Chino, com pórtico e restaurantes, também testemunho da emigração chinesa para estas paragens. E o facto interessante de que a primeira leva de chineses para o Peru veio de Macau, pelo que ainda há alguns falantes de português na comunidade.
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