Faz-se o passeio lento, e a partir do princípio da tarde desaparecem os grandes
grupos apressados. Restam os pequenos grupos, uns sozinhos outros com guia, mas
com um ritmo também
lento. Na parte baixa da cidade, na zona de habitações, estávamos sozinhos e aí nos estiramos nas pedras do largo.
Já
no caminho que cruza os terraços
em socalco (uma lama pastava aí
conscenciosamente) e que leva à
saída,
sentamo-nos e deixamos que a tarde corresse. Em frente, os montes mais ou menos
cónicos
enquadram a cidade sagrada. Os tons de verde começavam, em contra luz do sol poente, a
ser substituídos
por graduações
de cinzentos. Caíram
uns pingos e dois arco-íris
concêntricos
formaram-se entre os picos. Os trabalhadores da manutenção terminaram o dia e passaram por nós em fila, buenas tardes, sempre a
simpatia.
Fomos dos últimos
a sair.
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