De Lima, a capital de Pizarro do império colonial, à beira do Pacifico, voa-se numa hora
para a capital inca, Cusco, a tradução
castelhana do Qosqo em língua
quechua, e que significa o umbigo do mundo. Sai-se do avião a uma altitude de 3300 m, com a
cabeça meia zonza.
O mal de altura, resultado do ar rarefeito e oxigenação deficiente, pode dar dor de cabeça, vómitos, opressão, falta de ar, ansiedade. E parece
que não
há regra, uns têm, outros não. Na nossa pequena amostragem, a
incidência
foi de 50%. A aclimatação
faz-se num ou dois dias, o que não
impede que se fique ofegante com qualquer esforço, sempre.
Os espanhóis
fizeram em Cusco o que era a sua prática de conquistadores. Destruir a
cidade e refaze-la ao seu estilo, o agora chamado colonial. A Plaza de Armas,
com a sua catedral, os edifícios
em redor com arcadas e alpendres. Um tecido urbano reticulado, praças que se sucedem, muitas igrejas e
conventos, varandas fechadas.
Mas não
destruíram
as fundações
e paredes de pedra das construções
inca. Utilizaram-nas, o que dá
a Cusco um ar especial de mescla de mundos.
Mas as pedras e muros incas merecem uma entrada separada!
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