Nenhum de nós conhecia Penedono. E foi, portanto, uma surpresa encontrar o castelo, bem no cimo do monte, implantado a coroar rochas ciclópicas. Como num conto de Rapunzel ou outras princesas, com torres elevadas, matacães a sobressair, janelas lá no alto, a deixar imaginar reclusões forçadas e cavaleiros salvadores. O caminho a subir leva à porta de entrada da muralha baixa, depois um pequeno percurso e entra-se no castelo sob um arco quebrado. Agora vazio, heptágono irregular, teria tido um piso intermédio, algumas escadas ainda lá estão, de outras só as marcas. Sobe-se aos torreões, caminha-se em redor das ameias pelo caminho da ronda. O vento está forte, o estandarte do senhor bate. Na realidade é uma bandeira portuguesa de bordes esfiapados.
O castelo é monumento nacional, exemplo da arquitectura militar gótica. Começou árabe e tem referência antiga do ano de 960, que chama a estas terras Pena do Dono.
Guarda, 31 de Outubro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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Muito frio se apanha ai pelas terras nordicas. Mas os ventos vindos dos Alpes que apanho aqui em Genova são dos piores que ja apanhei.
ResponderEliminarÉ incrível o numero de vezes que uma pessoa visita uma região e mesmo assim ter sempre coisas para ver e visitar.
Alguem anda a ler demasiados romances. A primeira parte do texto esta muito fantasiosa e romanciada. Mas muito gira de se ler.
Boas viagens
Abraço (caloroso para se recomporem do frio hehe)